Foi um percurso de vida, a das armas, que começou em Mafra (Portugal) e terminou em Luanda (Angola) ao longo de quase 4 anos.
Era tempo de Guerra!
Tempo de sacrifício, angústia e incerteza, mas também tempo de reflexão, de entreajuda e, sobretudo, de camaradagem.
Foi neste ambiente que aprendi a reconhecer o carácter de quem está ao nosso lado e a compreender a importância da ética e dos valores.
Foi, então, neste contexto que eu, o jovem Alferes Miliciano de Infantaria, conheci, trabalhei e convivi com os altivos, garbosos e quase inantigíveis Majores. Os meus Majores de outrora.
Hoje, os meus Majores de outrora, são Generais.
Atingiram o topo de carreiras brilhantes, depois de fazerem uma longa guerra colonial e a revolução democrática do 25 de Abril e são, ainda hoje, as reservas de carácter que Portugal necessita mais que nunca.
É sempre bom rever a gente que fez parte da nossa vida.
Permitam-me, Generais, a minha continência de outrora:
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