O Grande Circo Ibérico é o título da peça de Jaime Gralheiro que vi por 3 vezes, num curto espaço de tempo, representada por uma companhia de amadores de teatro – O Teatro Passagem de Nível.
Recordo que nesta esforçada equipa de actores amadores se incluía a minha filha Alexandra, que interpretava, entre outras, a personagem da Padeira de Aljubarrota, a tal que metia os espanhóis dentro do forno à pázada, e que teve também direito ao seu momento de notoriedade e de “fama” quando o seu nome apareceu em primeiro lugar na lista de intérpretes publicada no cartaz de espectáculos do conceituado semanário Expresso.
O que mais retive desta peça foram os diálogos vivos, coloridos, brejeiros, nacionalistas e cheios de trocadilhos entre o ZÉ, esticadinho, tuga de gema e o SANCHO, anafado espanhol de Castela, representando a síntese perfeita de gente que se detestou, se tolerou e se amou, ao mesmo tempo e ao longo do tempo.
Nos tempos actuais vibro com a possibilidade de recriar sempre que possível “O Grande Circo Ibérico” nos encontros com os meus amigos do lado de lá da fronteira. Foi o caso neste último domingo à noite em que um espanhol, aliás catalão, por causa das confusões, enviou sobre a hora um SMS a dizer onde seria o jantar e pronto: “El Circo há empezado a funcionar lleno de gente, de fiesta y Olés”.
Fotos: ATP
2 comentários:
Que belo grupinho :) todos muito lindos!!!
A Mada por aqui?
Obrigado pela visita e pelo comentário que deixou. De facto os "palhaços" deste circo ibérico tinham de ser todos "guapos"...
Beijinhos para si.
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